Pela primeira vez, os U2 assumem publicamente uma posição conjunta contra o massacre militar contínuo de Israel na Faixa de Gaza, através de quatro comunicados individuais publicados no site e no Instagram da banda.
Bono e The Edge já tinham criticado decisões do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, nomeadamente o agravamento dos ataques à Palestina.
No texto mais extenso, Bono condena o ataque terrorista do Hamas, a 7 de outubro, no festival israelita Nova, classificando-o como “maligno”, mas critica duramente Netanyahu, alertando para os riscos de um extremismo de direita que, diz, pode conduzir a uma guerra mundial.
Questiona ainda se os israelitas permitirão que o líder faça a Israel o que os seus inimigos não conseguiram em 77 anos. Recorda, por fim, imagens de crianças famintas em Gaza, evocando uma visita à Etiópia após o Live Aid.