A Eurovisão alterou as regras para a edição de 2025 e os artistas estão proibidos de levar quaisquer bandeiras LGBTQIA+ para o palco, bastidores ou eventos relacionados com o concurso, que este ano decorre em Basileia, na Suíça, entre os dias 13 e 17 de maio.
Segundo o site de notícias “PinkNews”, os concorrentes e as suas delegações só poderão exibir as bandeiras oficiais dos países que estarão a representar, quer seja nas semifinais e na final ou na cerimónia de abertura, no “green room” ou no palco da Eurovision Village.
Esta alteração de regras acontece um ano depois de Nemo, o artista não-binário suíço que venceu a edição de 2024 com a canção ‘The Code’, ter revelado que recebeu indicações da organização da Eurovisão para não levar a bandeira não-binária para eventos oficiais – acabou por ir contra a exigência exibindo a bandeira no desfile de bandeiras.
Os participantes também não poderão exibir bandeiras que expressem a sua solidariedade com outros países, como a Ucrânia ou a Palestina. Quem infringir as regras sofrerá “consequências”, mas a União Europeia de Radiodifusão (UER), que coordena a Eurovisão, não explicitou quais serão.
Recorde-se que na edição do ano passado, que decorreu em Malmö, na Suécia, os fãs não puderam exibir bandeiras que não a dos países concorrentes ou a bandeira do arco-íris: elementos do público que levavam consigo outras bandeiras da comunidade LGBTQIA+, ou a bandeira da Palestina, foram impedidos de fazê-lo. Este ano, o público poderá exibir a bandeira da Palestina.